Memórias
Tenho na memória segredos
Que nem sei que estão
São parte de um enredo
Que guia a emoção
E sem saber que faço
O que faço por instinto
Fico sempre sem espaço
Para fazer o que sinto
Memórias de tempos passados
Que vivi e me apeguei
Mas com medo dos resultados
Lá no fundo os semeei
As fui regando com medos
Ao longo de primaveras
Dúvidas, ilusões, e apegos
Foram companheiras severas
E agora que as conheço
E sem medo nem apego
As vejo mas não obedeço
Nem á sua vontade me entrego
Carlos D

As memórias fazem sempre parte de nós, mas temos de recusar as que nos fizeram sofrer.
ResponderEliminarGostei muito do seu poema em geral.
Grata pela sua visita e comentário ao meu poema.
Um beijinho com amizade, Carlos D